Aromaterapia é uma prática bem antiga que se utiliza dos óleos essenciais para tratamento de condições tanto físicas, quanto emocionais, mentais e até mesmo espirituais.
Essa prática tem ganhado cada vez mais visibilidade e tem ganhado espaço como uma pratica interativa complementar ao tratamento médico convencional até mesmo no SUS.
Os conhecimentos na área de aromaterapia são utilizados desde a época do Egito antigo. Alguns dos óleos essenciais eram utilizados para embalsamar os faraós, que, ao serem encontrados vários anos depois, foram causa de surpresa devido ao incrível estado de conservação de seus corpos. O que despertou e ainda desperta cada vez mais interesse dos pesquisadores em conhecer e se aprofundar mais sobre os óleos essenciais.
Hoje podemos encontrar diversos artigos e estudos que vêm confirmar o conhecimento da aromaterapia aplicado ao longo de todos esses anos.
E como funciona na prática?
Os óleos essenciais são substâncias naturais, extremamente concentradas e voláteis, e são extraídos de plantas aromáticas. Sua ação se dá devido à combinação de componentes químicos complexos que os formam.
E é essa combinação de componentes que determina a ação de cada óleo essencial no nosso organismo.
Para fazer uso dos óleos essenciais é necessário ter conhecimento das formas seguras de utilização e tomar alguns cuidados.
Inalação: A inalação consiste em inspirar o aroma dos óleos essenciais, que entrará em contato com bulbo olfativo e será levado para o sistema límbico, atuando diretamente nas nossas emoções e desencadeando reações no nosso organismo em resposta ao estímulo recebido.
Ex: Os óleos essenciais mais estimulantes nos deixam em estado de alerta, nos dão energia e promovem foco. Já os óleos mais calmantes nos deixam mais relaxados, diminuem a frequência cardíaca e favorecem o sono, diminuem ansiedade, palpitações e etc.
A inalação pode ser feita com auxilio de alguns acessórios como difusores, colares específicos para óleos essenciais, pingar algumas gotas de óleo em um algodão e etc.
Uso tópico: Os óleos essenciais também podem ser utilizados na pele, em banhos, escalda pés, massagens… Para isso é necessário diluir o óleo essencial em alguma base carreadora, que pode ser óleo vegetal, argila, cremes e géis neutros e etc. Essa diluição se faz necessária devido ao óleo ser uma substância extremamente concentrada que, ao ser aplicada pura na pele, pode causar queimadura ou alguma irritação. Além disso, ao aplicar um óleo puro na pele, a evaporação do mesmo é quase imediata, ou seja, ele sozinho não terá tempo hábil para penetrar nas camadas mais profundas da pele, perdendo sua eficiência.
Os óleos essenciais também devem ser evitados em áreas mais sensíveis, tais como mucosas, olhos, ouvidos.
Existe uma vertente da aromaterapia que utiliza os óleos essenciais também através da ingestão. Porém, nós da Raizar não seguimos essa linha, pois acreditamos que as duas formas de utilização citadas anteriormente podem trazer o mesmo benefício, sem precisar se expor a um risco de ferimento das mucosas internas, ou até mesmo intoxicação devido a altas dosagens.